Crânio de Australopithecus afarensis
R$ 550,00
Ficha Técnica
Reconstituição de fóssil – Escala 1 : 1
Nome: Crânio de Australopithecus afarensis (Johanson & White , 1978)
Ordem Primates; Família Hominidae
Período/Idade: Plioceno/3,7 milhões de anos
Procedência: Etiópia, África
Peso aproximado: 800 g
Dimensões: 21x14x12 cm
Material: resina
Réplica cuja produção se baseia nas cores e dimensões de um fóssil original. Sua confecção é artesanal, portanto sujeita a possíveis variações de cor.
Crédito da Imagem: Pedro Auricchio
Um pouco de sua História Natural.
Australopithecus afarensis, é uma espécie de hominídeo extinto encontrado em Hadar, Etiópia, em 1974. A designação de sua espécie provém da Depressão de Afar, região onde foi encontrado.
O esqueleto quase completo encontrado em Grande Vale do Rift, foi denominado de Lucy, em referência à música dos Beatles, Lucy and Sky with Diamonds, que segundo relatos, estaria tocando no momento das escavações. O esqueleto de Lucy consiste em 47 dos 207 ossos, incluindo partes dos braços, pernas, coluna, costelas e pélvis, bem como a mandíbula e vários outros fragmentos do crânio. No entanto, a maioria dos ossos das mãos e dos pés está faltando. Nenhum dos ossos era duplicado, apoiando a conclusão de que vieram de um único indivíduo.
O formato dos ossos pélvicos revelou que o indivíduo era do sexo feminino. Lucy media apenas 1,05 metros de altura e pesava cerca de 28 kg. No entanto, um dente do siso explodiu e o fato de alguns ossos se fundirem sugeriam que Lucy era uma jovem adulta. Uma das características marcantes de Lucy é o tamanho de seu cérebro: 450 cm cúbicos, semelhante ao conteúdo de um cérebro de uma chimpanzé.
Em 31 de março de 1994 o jornal científico Nature reportou o achado do primeiro crânio completo de um Australopithecus afarensis e um esqueleto quase completo de uma criança afarensis foi encontrada em Dikika, na Etiópia, em 2006. Mais de cinco anos de escavações meticulosas revelaram aspectos até então desconhecidos da espécie. A tomografia computadorizada do crânio mostrou que o desenvolvimento dentário da criança era semelhante ao de um chimpanzé de três anos. Pela falta de marcas de predadores ou necrófagos, parece que a criança morreu naturalmente ou em um acidente e foi rapidamente enterrada, talvez por uma enchente.
Imagem de fóssil original como referência.
Esta imagem é do fóssil original da mandíbula (LH 4) de Australopithecus afarensis, e que representa oficialmente a espécie.
Crédito da imagem: F. Spoor, cortesia do Museu Nacional da Tanzânia.