Âmbar Copal (Colômbia) 4 – com inclusão de insetos
R$ 213,00
Em estoque
Ficha Técnica
Âmbar Copal + Certificado
Inclusão de vários insetos da Ordem Blattodea (Subordem Isoptera)
Localização: Colômbia
Período/Idade: Holoceno
Tamanho: 4,2×2,7×1,4 cm
Peso: 11,2 g
Material: original
Preparação: polimento
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Um pouco de sua História Natural
Copal da Colômbia:
O copal é uma resina vegetal fossilizada mais recentemente, se comparado ao âmbar. A palavra derivada do espanhol copalli, significa incenso, pois os Maias, que já eram conhecedores desse material, o utilizavam com incenso em seus rituais.
O copal da Colômbia é um material que costuma conter muitos insetos, portanto é uma importante forma de conhecer a biota de invertebrados do Período Quaternário.
Qual a diferença entre âmbar, copal e resina?
O âmbar e o copal são produtos do processo de fossilização de resinas vegetais, secretadas por angiospermas e por gimnospermas. Estas resinas consistem em misturas de terpenos e fenóis, produzidos em ductos internos ou em glândulas superficiais especializadas dos vegetais. Geralmente uma resina vegetal que possui milhões de anos, tem idade suficiente para sofrer polimerização e ser classificado como âmbar. Aquelas com milhares de anos, por outro lado, são conhecidas como copal. Esse processo de polimerização é o principal responsável pelo endurecimento e alta resistência do âmbar às condições ambientais.
No entanto, há ainda a resina de defaunação. Este termo foi apresentado por Solórzano-Kraemer et al. em seu estudo publicado recentemente. Defaunação refere-se à perda de espécies e populações de animais selvagens, análogo ao termo desmatamento para a perda de florestas. A partir de agora, esse nome deve ser usado para todas as resinas que se formaram após o ano de 1760. “Com isso, queremos estabelecer uma diferenciação clara dos termos ‘copal’ e ‘âmbar’, ao mesmo tempo em que enfatizamos a importância das resinas jovens, que foram depositadas em uma época fortemente influenciada pelo homem”, acrescenta o pesquisador de Frankfurt.
Porque 1760? Representa um período de tempo significativamente impactado pelos humanos. Resinas desse período, geralmente fornecem a única oportunidade direta de rastrear mudanças ambientais e perda de espécies.
Solórzano-Kraemer definem delimitações temporais claras para âmbar, copal e resina:
Fontes:
https://igeo.ufrj.br/inc/isc/1/1_35.pdf
https://artigos.wiki/blog/de/Chiapas-Bernstein
Anderson, K. B. & J. C. Crelling (Editors). Amber, Resinite, and Fossil Resins. ACS Symposium Series No. 617. ISBN 0-8412-3336-5. Washington, DC: American Chemical Society, 1995.
Poinar, G. & Brown, Alex. (2002). Hymenaea mexicana sp. nov. (Leguminosae: Caesalpinioideae) from Mexican amber indicates Old World connections. Botanical Journal of the Linnean Society. 139. 10.1046/j.1095-8339.2002.00053.x.
Solórzano-Kraemer, M.M., Delclòs, X., Engel, M.S. et al. A revised definition for copal and its significance for palaeontological and Anthropocene biodiversity-loss studies. Sci Rep 10, 19904 (2020). https://doi.org/10.1038/s41598-020-76808-6
Preparação de fósseis: reparação, restauração, remontagem e polimento
CUIDADO AO COMPRAR!
É sempre aconselhável adotar cuidados no momento da compra de peças originais. Nossos fornecedores são fontes confiáveis, mas temos o conhecimento para verificar todos os espécimes e checar individualmente, cada um dos itens.
Embora tenhamos fósseis de reprodução à venda, eles estão numa área separada do site e claramente rotulados como réplicas.
SAIBA O QUE ESTÁ COMPRANDO.
Os fósseis, a partir do momento em que são retirados em seus rochas matrizes, podem passar por vários procedimentos. Portanto é indicado que saibam quais são esses procedimentos e qual deles a peça que está adquirindo foi submetida.
Reparação:
A realidade da coleta de fósseis é que a maioria é retirada do solo em vários pedaços e precisa ser reparada. Com muitos tipos de fósseis, os espécimes que não requerem nenhum reparo são a exceção, e portanto muito raros. Por exemplo, a maioria das trilobitas 3D são encontradas em seção transversal e precisam ser coladas novamente.
Quando feito corretamente, o reparo é quase impossível de identificar a olho nu e só aumenta o valor de uma amostra. É o sinal de que um grande preparador de fósseis foi capaz de montar um espécime espetacular que pode ter saído do chão como um quebra-cabeça.
Restauração:
A restauração é um processo diferente do reparo. Refere-se à reconstrução de parte de um fóssil que estava faltando ou danificado, em vez de apenas colar as peças novamente. Isso pode variar desde restaurar um pequeno fragmento de concha perdida em uma rachadura, consertar uma rachadura, até adicionar espinhos a uma trilobita que estava faltando. Se você for a um museu, quase todos os espécimes que eles terão em exibição foram restaurados. A restauração, quando bem feita, aumenta a natureza estética do fóssil, e permite conhecê-lo tal qual ele era.
Assim como o reparo com alguns tipos de fósseis, a maioria dos espécimes possui algum grau de restauração. O exoesqueleto de grandes trilobitas tende a rachar devido à expansão e contração da rocha e alguns fragmentos podem não ser recuperáveis.
A política da Terra Brasilis Didáticos é informar antecipadamente sobre qualquer restauração que tenha sido feita na descrição do item. Não confiamos apenas no que nos disseram os fornecedores, mas examinamos as amostras para verificar quaisquer áreas de restauração.
Remontagem e composição:
A remontagem e a composição referem-se a pegar uma amostra, por exemplo, uma trilobita e anexá-la a um pedaço de matriz na qual ela não residia originalmente. Às vezes, isso é feito para tornar um fóssil mais visível ou estabilizá-lo. Assim como a restauração, às vezes a remontagem é realizada de forma desonesta para tentar criar um fóssil “perfeito” a partir de pedaços de muitos fósseis diferentes. Assim como a restauração, anotaremos antecipadamente qualquer remontagem ou composição que possa ter ocorrido na descrição do produto.
Polimento:
Aplicação de lixamento e polimento para evidenciar alguma estrutura ou facilitar sua visualização interna. Aplica-se geralmente para âmbares fossilizados permitindo adquirir transparência para a peça.
Dicas de uso do âmbar em sala de aula.
Explore o uso deste fóssil em suas aulas nos ensinos fundamental e médio, ao abordar temas como evolução, a vida nas eras geológicas, animais terrestres extintos, tipos de fossilização entre outros temas também relevantes.
Componha suas aulas com peças de qualidade de museu e associe-as às habilidades previstas na Base Nacional Comum Curricular!
O que diz a BNCC do Ensino Fundamental II.
O ensino de Ciências da Natureza no ensino fundamental pressupõe que suas aulas representem um processo investigativo a ser pensado como elemento central na formação dos estudantes.
Portanto, nas temáticas Vida e Evolução e Terra e Universo, o uso deste âmbar pode ser associado às habilidades como:
- (EF02CI04) Descrever características de plantas e animais (tamanho, forma, cor, fase da vida, local onde se desenvolvem etc.) relacionados à sua vida cotidiana.
- (EF03CI05) Descrever e comunicar as alterações desde o nascimento que ocorrem em animais de diferentes meios terrestres ou aquáticos, inclusive o homem.
- (EF06CI12) Identificar diferentes tipos de rocha, relacionando a formação de fósseis a rochas sedimentares em diferentes períodos geológicos.
O que diz a BNCC do Ensino Médio.
Você sabia que a BNCC pressupõe o desenvolvimento de habilidades por meio de experimentação e que podem ser criadas situações de colaboração a partir do uso de laboratório em situações práticas de experimentação?
Nas temáticas Vida e Evolução e Terra e Universo, o uso do âmbar pode ser associado às habilidades como:
- (EM13CNT201) Analisar e utilizar modelos científicos, propostos em diferentes épocas e culturas para avaliar distintas explicações sobre o surgimento e a evolução da Vida, da Terra e do Universo.
- (EM13CNT202) Interpretar formas de manifestação da vida, considerando seus diferentes níveis de organização (da composição molecular à biosfera), bem como as condições ambientais favoráveis e os fatores limitantes a elas, tanto na Terra quanto em outros planetas.
Assim, suas aulas poderão contar com uma incrível composição: sua experiência docente associada ao uso de materiais que seus alunos conheceriam apenas em alguns museus!