Ficha Técnica
Nome: Bornita 6
Peso: 45g
Dimensões: 4,0 x 3,3 x 1,5cm
Procedência: Peru
Cristalografia
Os minerais possuem estrutura interna ordenada que é característica dos “sólidos cristalinos”. Quando as condições de crescimento dos minerais são favoráveis, eles podem ser limitados por superfícies planas, lisas e limitantes, denominadas de faces, e assumem formas geométricas regulares usualmente conhecidas como “cristais”. No entanto, o termo “cristal”é usado na Mineralogia para descrever “qualquer sólido com uma estrutura interna ordenada independente de possuir ou não faces externas”. Como o desenvolvimento de faces não é frequente durante o crescimento de cristais, sua ausência não muda as propriedades fundamentais de um cristal, sendo assim, a utilização do termo “cristal” com este sentido é compreensivo. Então, podemos considerar a seguinte definição para cristal:
Cristal é um sólido homogêneo que possui ordem interna tridimensional em toda sua extensão.
O termo “cristalino” é usado para denotar o arranjo ordenado de átomos na estrutura de um cristal. O estudo dos sólidos cristalinos e dos princípios que governam seu crescimento, a forma externa e a estrutura interna é denominado de Cristalografia. Apesar de a Cristalografia ter surgido como um ramo da Mineralogia, hoje ela tornou-se uma ciência a parte relacionada não somente com minerais, mas com todos os materiais cristalinos.
Os cristais dos minerais ou de outras substâncias cristalinas podem ser classificados quanto ao desenvolvimento de faces em:
- Euédricos– cristais que apresentam faces bem formadas ou perfeitas.
- Subédricos– cristais que apresentam faces imperfeitamente desenvolvidas.
- Anédricos– cristais que não apresentam faces.
As substâncias cristalinas podem ser classificadas quanto à natureza cristalina ou cristalinidade em:
- Macrocristalinas– substâncias cuja natureza cristalina é determinada a olho nu, ou seja, sem o auxílio de instrumentos óticos.
- Microcristalinas– substâncias que ocorrem como agregados finamente granulados que sua natureza cristalina somente pode ser determinada com o auxílio de um microscópio.
- Criptocristalinas– substâncias na forma de agregados cristalinos tão finamente divididos que os cristais não podem ser individualizados com microscópio, mas podem ser detectados pela técnica de difração de raios-X.
As substâncias que não apresentam estrutura interna ordenada são denominadas de Substâncias Amorfas. As substâncias amorfas de ocorrência natural recebem a denominação de Mineralóides (opala, obsidiana, garnierita etc).
Instituto Federal de Educação do Pará
Prof. Mário Vasconcelos
Processos de Cristalização dos Minerais
Os minerais possuem estrutura interna ordenada que é característica dos “sólidos cristalinos”. Quando as condições de crescimento dos minerais são favoráveis, eles podem ser limitados por superfícies planas, lisas e limitantes, denominadas de faces, e assumem formas geométricas regulares usualmente conhecidas como “cristais”. No entanto, o termo “cristal”é usado na Mineralogia para descrever “qualquer sólido com uma estrutura interna ordenada independente de possuir ou não faces externas”. Como o desenvolvimento de faces não é frequente durante o crescimento de cristais, sua ausência não muda as propriedades fundamentais de um cristal, sendo assim, a utilização do termo “cristal” com este sentido é compreensivo. Então, podemos considerar a seguinte definição para cristal:
Cristal é um sólido homogêneo que possui ordem interna tridimensional em toda sua extensão.
O termo “cristalino” é usado para denotar o arranjo ordenado de átomos na estrutura de um cristal. O estudo dos sólidos cristalinos e dos princípios que governam seu crescimento, a forma externa e a estrutura interna é denominado de Cristalografia. Apesar de a Cristalografia ter surgido como um ramo da Mineralogia, hoje ela tornou-se uma ciência a parte relacionada não somente com minerais, mas com todos os materiais cristalinos.
Os cristais dos minerais ou de outras substâncias cristalinas podem ser classificados quanto ao desenvolvimento de faces em:
- Euédricos– cristais que apresentam faces bem formadas ou perfeitas.
- Subédricos– cristais que apresentam faces imperfeitamente desenvolvidas.
- Anédricos– cristais que não apresentam faces.
As substâncias cristalinas podem ser classificadas quanto à natureza cristalina ou cristalinidade em:
- Macrocristalinas– substâncias cuja natureza cristalina é determinada a olho nu, ou seja, sem o auxílio de instrumentos óticos.
- Microcristalinas– substâncias que ocorrem como agregados finamente granulados que sua natureza cristalina somente pode ser determinada com o auxílio de um microscópio.
- Criptocristalinas– substâncias na forma de agregados cristalinos tão finamente divididos que os cristais não podem ser individualizados com microscópio, mas podem ser detectados pela técnica de difração de raios-X.
As substâncias que não apresentam estrutura interna ordenada são denominadas de Substâncias Amorfas. As substâncias amorfas de ocorrência natural recebem a denominação de Mineralóides (opala, obsidiana, garnierita etc).
Instituto Federal de Educação do Pará
Prof. Mário Vasconcelos
Dicas de uso deste mineral em sala de aula!
Explore o uso deste conjunto de minerais em suas aulas nos ensinos fundamental e médio, ao abordar temas como formação do planeta, alterações no relevo, fossilização, formação da crosta terrestre entre outros temas também interessantes.
Componha suas aulas com material didático de excelente e associe-o às habilidades previstas na Base Nacional Comum Curricular!
O que diz a BNCC do Ensino Fundamental?
O que diz a BNCC do Ensino Médio?
Você sabia que a BNCC pressupõe o desenvolvimento de habilidades por meio de experimentação e que podem ser criadas situações de colaboração a partir do uso de laboratório em situações práticas de experimentação?
Em áreas como Ciências da Natureza e Humanas, o uso deste mineral pode ser associado ao desenvolvimento de habilidades tais como:
- (EM13CNT101) Analisar e representar as transformações e conservações em sistemas que envolvam quantidade de matéria, de energia e de movimento para realizar previsões em situações cotidianas e processos produtivos que priorizem o uso racional dos recursos naturais.
- (EM13CNT105) Analisar a ciclagem de elementos químicos no solo, na água, na atmosfera e nos seres vivos e interpretar os efeitos de fenômenos naturais e da interferência humana sobre esses ciclos, para promover ações individuais e/ou coletivas que minimizem consequências nocivas à vida.
- (EM13CHS302) Analisar e avaliar os impactos econômicos e socioambientais de cadeias produtivas ligadas à exploração de recursos naturais e às atividades agropecuárias em diferentes ambientes e escalas de análise, considerando o modo de vida das populações locais e o compromisso com a sustentabilidade.
- (EM13CHS306) Contextualizar, comparar e avaliar os impactos de diferentes modelos econômicos no uso dos recursos naturais e na promoção da sustentabilidade econômica e socioambiental do planeta.
Assim, suas aulas poderão contar com uma incrível composição: sua experiência docente associada ao uso de materiais pedagógicos especialmente desenvolvidos para aguçar a curiosidade e promover ações investigativas.