Ficha Técnica

Réplica de fóssil escala 1:1

Nome: Laje de aglomerado de Trilobitas Selenopeltes buchii (Barrande, 1846)
Classe  Trilobita; Ordem Odontopleurida; Família Odontopleuridae
Localização: Boutcharafen, Erfoud, Marrocos
Período/Idade: Ordoviciano
Tamanho: 195  x 163 x 7 cm
Material: resina e poliuretano

A réplica representa um aglomerado predominantemente monoespecífico não linear de XX trilobitas do gênero Selenopeltis buchii, 2 espécimes de trilobita do da família Dalmanatidae e 2 ofiúros.

OBS.: Réplica de fóssil cuja produção das cores e dimensões são baseadas em um fóssil original. Peça de confecção artesanal, sujeita a possíveis variações de cor.

Crédito das imagens: Pedro Auricchio

Orientações para manuseio e conservação de réplicas

Um pouco de sua Biologia.

LAJE DE TRILOBITAS PRESERVA CENA DO ORDOVICIANO.

Um bom caminho para interpretar uma paleocena é realizar comparações de comportamento de grupos próximos à espécie observada.

“As espécies animais modernas se reúnem em grupos por uma variedade de razões e podem ocorrer por meio de “auto-organização” (por exemplo, acasalamento sazonal ou migração) ou resultar de uma resposta a fatores extrínsecos, como fontes de alimento localizadas ou predadores próximos (Allee, 1927; Alcock, 1993; Parrish e Edelstein-Keshet, 1999; Sumpter, 2006; Morrell e Romey, 2008; Sumpter, 2010). 

Conforme observado acima, os aglomerados corporais trilobitas foram interpretados como representando uma variedade de comportamentos gregários, com uma das hipóteses mais populares para aglomerados monoespecíficos sendo a muda em massa e a reprodução síncrona (por exemplo, Speyer e Brett, 1985; Karim e Westrop, 2002; Paterson et al., 2007; Paterson et al., 2008 Gutiérrez-Marco et al., 2009), conforme observado em artrópodes modernos, como o caranguejo-ferradura americano Limulus polyphemus (Shuster Jr. et al., 2003).

Fonte:

BICKNELL, R.D.C.; PATERSON, J.R.; HOPKINS, M.J. A trilobite cluster from the Silurian Rochester Shale of New York: predation patterns and possible defensive behavior. In: American Museum Novitates. Number 3937, 16 pp. September 9, 2019.

Imagem de fóssil original de Struveaspis bignoni como referência.

Esta imagem representa detalhes de uma laje de Selenopeltis sp original.  Perceba suas cores e textura, e compare com a réplica que produzimos. A equipe do PaleoLab tem como foco produzir réplicas com as características das peças originais, imprimindo a elas qualidade e contribuindo para a divulgação científica sobre temas relacionados à Paleontologia.

A Era Paleozoica e o uso de réplicas de fósseis.

A Era Paleozoica, em que o Selenopeltis buchii  vivia está bem representada por diversas réplicas de fósseis produzidas pela Terra Brasilis Didáticos. Se você, professor ou professora, deseja discutir aspectos dessa Era, poderá fazer uso de outras réplicas de trilobitas que demonstram a diversidade de formas, tamanhos e adaptações alimentares, mostrando que esse grupo, hoje extinto, representa os fósseis guias da Era Paleozoica.

Poderá contar também com várias espécies de equinodermatas, braquiópodes, moluscos, euripterídeo e vertebrados como o placodermo que possibilitam ampliar o entendimento sobre a biodiversidade dos seres vivos neste espaço de tempo geológico em que os oceanos e o ambiente terrestre eram bem diferentes do que conhecemos hoje.

Aprofunde as discussões sobre a Era Paleozoica.

Com réplica de Selenopeltis buchii  e mais um conjunto de réplicas de fósseis associadas a ela e representativas da Era Paleozoica, é possível discutir temas como:

• fósseis guias
• diversidade de invertebrados marinhos
• primeiros vertebrados
• diversidade de trilobitas
• novidades evolutivas
• invertebrados marinhos extintos e grupos ainda viventes
• extinções em massa

Amplie ainda mais a sua abordagem sobre a Era Paleozoica.

Ainda, se você quiser ampliar as discussões sobre a irradiação dos seres vivos nessa Era, e as novidades evolutivas que proporcionaram o sucesso de grupos de invertebrados e o surgimento dos primeiros vertebrados, assim como a ascensão da vida em ambiente terrestre, você poderá utilizar outras réplicas como as que estão organizadas em kits temáticos para que haja uma melhor compreensão sobre era e o período de transição com a Era Mesozoica.

Sua experiência docente, tendo como apoio o uso de réplicas, poderá tornar suas aulas inovadoras, onde aspectos como problematização e experimentação estarão à serviço da divulgação da Ciência e compreensão do mundo.

Dicas de uso da réplica de Struveaspis bignoni em sala de aula.

Explore o uso desta réplica em suas aulas nos ensinos fundamental e médio, ao abordar temas como evolução, a vida nas eras geológicas, animais marinhos extintos entre outros temas também interessantes.

Componha suas aulas com peças de qualidade de museu e associe-as às habilidades previstas na Base Nacional Comum Curricular!

O que a BNCC do Ensino Fundamental II.

O ensino de Ciências da Natureza no ensino fundamental pressupõe que suas aulas representem um processo investigativo a ser pensado como elemento central na formação dos estudantes.

Portanto, nas temáticas Vida e Evolução e Terra e Universo, o uso da réplica de Selenopeltis buchii pode ser associada às habilidades como:

• (EF02CI04) Descrever características de plantas e animais (tamanho, forma, cor, fase da vida, local onde se desenvolvem etc.) relacionados à sua vida cotidiana.
• (EF03CI05) Descrever e comunicar as alterações desde o nascimento que ocorrem em animais de diferentes meios terrestres ou aquáticos, inclusive o homem.
• (EF06CI12) Identificar diferentes tipos de rocha, relacionando a formação de fósseis a rochas sedimentares em diferentes períodos geológicos.

O que diz a BNCC do Ensino Médio.

Você sabia que a BNCC pressupõe o desenvolvimento de habilidades por meio de experimentação e que podem ser criadas situações de colaboração a partir do uso de laboratório em situações práticas de experimentação?

Nas temáticas Vida e Evolução e Terra e Universo, o uso da réplica de Selenopeltis buchii pode ser associada às habilidades como:

• (EM13CNT201) Analisar e utilizar modelos científicos, propostos em diferentes épocas e culturas para avaliar distintas explicações sobre o surgimento e a evolução da Vida, da Terra e do Universo.
• (EM13CNT202) Interpretar formas de manifestação da vida, considerando seus diferentes níveis de organização (da composição molecular à biosfera), bem como as condições ambientais favoráveis e os fatores limitantes a elas, tanto na Terra quanto em outros planetas.

Assim, suas aulas poderão contar com uma incrível composição: sua experiência docente associada ao uso de materiais que seus alunos conheceriam apenas em alguns museus!