Ortoconóide: Orthoceras sp.

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Ficha Técnica

Ortoconóide: Orthoceras sp. (Bruguière‎, 1789‎)
Ordem Orthocerida; Família Orthoceratidae
Localização: Erfoud, Marrocos
Período/Idade: Devoniano
Tamanho: 5,3×2,4×2,3 cm
Peso: 54 g aproximadamente
Material: original
Preparação:  sem restauração

Imagem representativa. O item adquirido terá medidas e pesos aproximados e a imagem poderá ser solicitada por whatsapp (11 4653-5110)

Item importado por: Terra Brasilis Didáticos de acordo com a DI 14/1026847-2; Autorização de exportação: 4582 Direction du Developpment Minier du Marrocos

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O item pode ser adquirido com ou sem certificado de autenticidade e origem.

O certificado poderá ser solicitado no momento da compra. Veja o modelo configurado como exemplo.

Um pouco de sua História Natural

Ortoconóide é uma denominação comum dada a praticamente todos os moluscos cefalópodes nautilóides pré-históricos que possuíam uma concha em forma de cone. Tais moluscos assemelhavam-se muito às atuais lulas, com a diferença de possuir o corpo no interior de uma concha. Embora, cientificamente, o termo seja uma referência ao gênero Orthoceras, que viveu entre cerca de 470-415 milhões de anos atrás, algumas vezes ele é utilizado para designar outros cefalópodes semelhantes do Paleozóico, tais como EndocerasCameroceras e Michelinoceras, e do Mesozóico, como Baculites e Hamites.

Suas conchas são tudo o que se acha em seus fósseis, sendo que as partes moles do corpo são imaginadas pelos paleontólogos como sendo semelhante às das atuais lulas, tendo grandes olhos e 8 ou 10 tentáculos em torno da boca. A concha era constituída de diferentes compartimentos, sendo que o primeiro abrigaria o corpo do animal e os demais seriam câmaras com líquidos e/ou gases, cujo controle de volume controlaria a profundidade do animal.

Orthoceras era possivelmente um predador que se alimentava de peixes e outros seres marinhos que viveram em sua época, tais como os Trilobitas. É bem provável que nadasse lentamente, usando sua boa visão para vasculhar o leito marinho a procura de suas presas, embora muitos paleontólogos creiam que estes animais já possuíam a estrutura chamada de sifão nos cefalópodes atuais, um tubo com uma musculatura especialmente adaptada para expelir um forte jato de água, propulsionando velozmente o animal.

A maioria das conchas fósseis medem em média 15 cm, porém espécimes maiores atingiam em torno de 1,8 metro de comprimento.

Fonte:

Sweet, Walter C. (1964), Nautiloidea — Orthocerida, no Tratado de Paleontologia de Invertebrados . Parte K. Mollusca 3 , Geological Society of America e University of Kansas Press, Nova York, Nova York e Lawrence, Kansas.

Preparação de fósseis: reparação, restauração e remontagem

CUIDADO AO COMPRAR!

É sempre aconselhável adotar cuidados no momento da compra de peças originais.

Nossos fornecedores, parceiros no Marrocos, são fontes confiáveis, mas temos o conhecimento para verificar todos os espécimes e checar individualmente, cada um dos itens.

Embora tenhamos fósseis de reprodução à venda, eles estão numa área separada do site e claramente rotulados como réplicas.

 

SAIBA O QUE ESTÁ COMPRANDO.

Os fósseis, a partir do momento em que são retirados em seus rochas matrizes, podem passar por vários procedimentos. Portanto é indicado que saibam quais são esses procedimentos e qual deles a peça que está adquirindo foi submetida.

Reparação:

A realidade da coleta de fósseis é que a maioria é retirada do solo em vários pedaços e precisa ser reparada. Com muitos tipos de fósseis, os espécimes que não requerem nenhum reparo são a exceção, e portanto muito raros. Por exemplo, a maioria das trilobitas 3D são encontradas em seção transversal e precisam ser coladas novamente.

Quando feito corretamente, o reparo é quase impossível de identificar a olho nu e só aumenta o valor de uma amostra. É o sinal de que um grande preparador de fósseis foi capaz de montar um espécime espetacular que pode ter saído do chão como um quebra-cabeça.

Restauração:

A restauração é um processo diferente do reparo. Refere-se à reconstrução de parte de um fóssil que estava faltando ou danificado, em vez de apenas colar as peças novamente. Isso pode variar desde restaurar um pequeno fragmento de concha perdida em uma rachadura, consertar uma rachadura, até adicionar espinhos a uma trilobita que estava faltando. Se você for a um museu, quase todos os espécimes que eles terão em exibição foram restaurados. A restauração, quando bem feita, aumenta a natureza estética do fóssil, e permite conhecê-lo tal qual ele era.

Assim como o reparo com alguns tipos de fósseis, a maioria dos espécimes possui algum grau de restauração. O exoesqueleto de grandes trilobitas tende a rachar devido à expansão e contração da rocha e alguns fragmentos podem não ser recuperáveis.

A política da Terra Brasilis Didáticos é informar antecipadamente sobre qualquer restauração que tenha sido feita na descrição do item. Não confiamos apenas no que nos disseram os fornecedores, mas examinamos as amostras para verificar quaisquer áreas de restauração.

Remontagem e composição:

A remontagem e a composição referem-se a pegar uma amostra, por exemplo, uma trilobita e anexá-la a um pedaço de matriz na qual ela não residia originalmente. Às vezes, isso é feito para tornar um fóssil mais visível ou estabilizá-lo. Assim como a restauração, às vezes a remontagem é realizada de forma desonesta para tentar criar um fóssil “perfeito” a partir de pedaços de muitos fósseis diferentes. Assim como a restauração, anotaremos antecipadamente qualquer remontagem ou composição que possa ter ocorrido na descrição do produto.